Município: Cerro Corá
Coordenadas: 6º 04’ 48”S, 36º 24’ 09”W
A entrada deste geossítio está localizada a cerca de 15 km a sudoeste da cidade de Cerro Corá, percorridos ao longo da RN-087 e por estradas não pavimentadas. O caminho tem partes sinalizadas que direcionam para o geossítio. É preciso ainda percorrer uma trilha de, aproximadamente, 800 m pela borda da Serra de Santana. Podem-se observar, ao longo do caminho, mudanças de litologias, mostrando o caminhamento em direção à base da Formação Serra do Martins, passando por arenitos, conglomerados (ambos da Formação Serra do Martins), além de pegmatitos e xistos (do embasamento cristalino).
No geossítio, o destaque principal é a ocorrência de disjunções colunares basálticas com diferentes mergulhos, variando de horizontal a inclinada (70º SE). Percebe-se textura vesicular e alguns xenólitos de peridotito (rocha proveniente do manto). Os principais minerais da rocha vulcânica são olivina, clinopiroxênio e plagioclásio. A existência de blocos rolados ao longo da encosta forma um expressivo depósito de talus no geossítio.
O derrame basáltico do local está relacionado o Vulcanismo Macau, datado em 25 Ma, cuja maior expressão em superfície é o Pico do Cabugi, neck vulcânico remanescente, considerado um dos símbolos do estado do Rio Grande do Norte, que está localizado a cerca de 42 km em linha reta NNE do geossítio, fora dos limites do Geoparque Seridó.
Também no geossítio são encontrados vestígios do embasamento regional, que é representado por gnaisses do Complexo Caicó.
Pela sua importância científica, este geossítio tem um valor internacional, com interesse petrológico e vulcânico.